AUMENTO NOS PREÇOS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CAUSA DESAGRADO NOS CONSUMIDORES

TV PANTANAL/UNIDERP ENTREVISTA O PRESIDENTE DA ACOMASUL, ADÃO CASTILHO

Devido á pandemia do novo coronavírus, muitos produtos e serviços sofreram aumentos, um exemplo disso, é o mercado da construção civil, onde o milheiro de tijolos era comercializado por 500 reais, e hoje está custando cerca de 900 reais.

Segundo o Presidente da Associação de Construtores de Mato Grosso do Sul (Acomasul), alguns aumentos nos preços se justificam pelo fato da paralisação em razão da pandemia. “Com a chegada da pandemia, isso a nível mundial, a grande preocupação invadiu ai as indústrias, as empresas e tivemos uma paralisação, ou seja, os grandes empreendimentos engavetaram seus projetos e novas construções, os pequenos empresários de construção civil que somos nós e representamos 42% do setor também engavetamos nossos projetos e continuamos só com as obras que já estavam em andamento. Com isso deixamos de contratar mão de obra para as nossas construções e o mercado teve uma grata satisfação”, afirma Adão Castilho.

O Superintendente do Procon-MS, afirma que algumas empresas já foram notificadas em decorrência dos valores abusivos colocados em produtos. “O Procon tem sentido o aumento de preços dos materiais de construção ao longo do tempo. Já notificamos algumas empresas, chamamos os sindicatos para conversar, para entender o motivo efetivo do aumento de preços e a resposta que nós tivemos foi que os insumos estão em falta no mercado interno. Abrimos notificação contra algumas empresas de venda nesse tipo de produto que tiveram aumento abusivo, já aplicamos algumas sanções administrativas”, salienta Marcelo Salomão.

Além do aumento nos preços dos materiais de construção, muitos produtos estão em falta no mercado.

“A falta de material de construção nós até entendemos e podemos replanejar nossas obras, mas em questão do aumento, não tem como você repassar esses valores e até mesmo porque nós pequenos empresários da construção civil não queremos esse reajuste, e muito menos repassar para quem for comprar imóveis, pois achamos que é injusto”, ressalta o Presidente da Acomasul.

Mesmo com a alta nos valores dos produtos, existe expectativa da queda nos valores ainda este ano. “Acreditamos que esses preços irão se regularizar ao longo do tempo, e claro alguns fatores foram importantes nessa relação de consumo, mas o mercado é inteligente e consegue se estabilizar. Nós Já temos uma ação de fiscalização contundente contra essas empresas e acreditamos muito que ainda esse ano terá uma baixa nos preços”, finaliza Marcelo Salomão. 


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