O déficit habitacional no Brasil cresceu 3,1% em 2017 em relação a 2016. Isto significa a necessidade de 7,770 milhões de moradias. O levantamento foi feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).
O déficit é composto por 3,3 milhões de moradias com famílias pagando um valor de aluguel excessivo para seus rendimentos; 3,2 milhões vivendo em coabitação; 967 mil em habitações precárias; e 304 mil domicílios alugados com muitas pessoas ocupando o local.
O levantamento mostrou também que entre 2018 e 2027 está prevista a formação de 9,5 milhões de novas famílias, o que pode aumentar ainda mais o déficit habitacional caso o montante disponível para o financiamento imobiliário não seja de pelo menos R$ 154 bilhões de reais por ano.