A Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul (ACOMASUL) lança nesta quinta-feira, (19), a primeira revista voltada para o segmento dos pequenos empresários da construção civil de Mato Grosso do Sul. O coquetel de lançamento será a partir das 19h no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ((CREA) em Campo Grande.
“A revista ACOMASUL nasceu da necessidade em divulgar o trabalho de união do setor da construção civil. Ela se solidificou após lutas, feiras e apoios importantíssimos. Achamos de suma importância trazer ao público os objetivos da Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul, juntamente com os nossos parceiros da cadeia da construção civil.”, afirma o presidente da Acomasul, Adão Castilho.
A Revista foi idealizada a partir da 2º EXPOACOM-MS (Exposição da Acomasul) realizada no final de outubro em Campo Grande na Uniderp da Rua Ceará. A EXPOACOM teve dezenas de expositores e recebeu a visita de milhares de pessoas em quatro dias.
Os pequenos empresários da construção civil são responsáveis por 42% dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa Minha Vida. A categoria preenche os vazios urbanos, e movimenta toda uma economia regional, como lojas de material de construção.
A Revista terá uma tiragem de três mil exemplares e será distribuída gratuitamente para o segmento da construção civil e para os poderes legislativo e executivo, tanto de Mato Grosso do Sul, quanto de outros estados e também de Brasília. “Queremos mostrar a importância do segmento para quem tem a autoridade de desfazer gargalos que prejudicam o nosso desenvolvimento”, explica Castilho.
Atualmente, o setor enfrenta a insegurança jurídica, como uma Portaria do governo federal que impede de financiar imóveis pelo programa Minha Casa Minha Vida em vias sem pavimentação asfáltica. Este fator tem prejudicado as famílias mais pobres, já que os imóveis construídos em ruas com asfalto terão um valor maior, extrapolando a faixa mais procurada do programa Minha Casa Minha Vida.
Dessa forma, a revista pretende mostrar a importância de desburocratizar o setor que é responsável por diminuir o déficit habitacional no Brasil que está em quase oito milhões de moradias. “Queremos criar mais emprego, renda e gerar impostos. Assim, o poder executivo terá mais verbas para infraestrutura nos vazios urbanos”, finaliza Castilho.