ELEVAÇÃO DO TETO E SUBSÍDIOS DO CASA VERDE E AMARELA VAI AQUECER AINDA MAIS O MERCADO IMOBILIÁRIO

O governo federal já tem uma proposta de elevação do teto de preço e dos subsídios do programa Casa Verde e Amarela. A proposta depende do aval do Conselho Curador do FGTS, que é o responsável pela gestão do Fundo de Garantia que abastece o programa de habitação popular.

A proposta do governo federal tomou como base a reclamação de entidades ligadas à construção civil, entre elas, a FENAPC (Federação Nacional dos Pequenos Construtores), da qual faz parte a ACOMASUL (Associação dos Construtores de Mato Grosso do Sul). O principal argumento é o aumento de preços dos materiais de construção.

“Somente em 2021 tivemos um aumento de 15% nos materiais. Até mesmo o prazo da indústria para entregar os produtos saiu de 30 dias para 90 dias, e dependendo do produto, 120 dias. O aço, por exemplo, subiu mais de 100%, assim como o piso cerâmico, que mais que dobrou de preço”, aponta o presidente da ACOMASUL, Dr. Diego Canzi. A ACOMASUL responde por cerca de 50% dos imóveis comercializados no estado pelo programa Casa Verde e Amarela, e a elevação do teto e subsídios deve aquecer ainda mais o mercado imobiliário, gerando emprego e renda.

A expectativa é que os reajustes do teto e subsídios do Casa Verde e Amarela sejam implementados em um mês. Em nível nacional, as vendas do programa de habitação popular representaram no segundo trimestre deste ano 49% das vendas totais do mercado imobiliário. No mesmo comparativo, as vendas aumentaram 2,1% e os lançamentos 29,6%.

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